"- Bom, eu estava pensando, uma vez que ainda é meu aniversário, que eu gostaria que me beijasse de novo.
- Está gananciosa esta noite.
- Sim, estou... Mas, por favor, não faça nada que não queira – acrescentei, irritada.
Ele riu, depois suspirou.
- Deus me livre de fazer algo que eu não queira – disse ele num tom estranhamente desesperado ao colocar a mão sob meu queixo e puxar meu rosto para o dele.
O beijo começou normal – Edward foi cuidadoso, como sempre, e meu coração começou uma reação exagerada, como sempre. E depois algo pareceu mudar. De repente seus lábios ficaram muito mais urgentes, sua mão livre girava por meu cabelo e segurava meu rosto com firmeza no dele. E, embora minhas mãos também mexessem em seu cabelo, embora eu claramente estivesse começando a atravessar os limites da cautela, desta vez ele não me impediu. Seu corpo era frio no cobertor fino, ma eu me espremi contra ele com ansiedade.
Quando parou, foi repentino; ele me afastou com as mãos firmes e gentis.
Eu desabei no travesseiro, arfando, minha cabeça girava. Algo surgia em minha lembrança, esquivo, nas margens.
- Desculpe – disse Edward, e ele também estava sem fôlego. – Isso não estava nos planos."
Meyer, Stephenie, 1973-
Lua nova / Stephenie Meyer; tradução de Ryta
Vinagre. — Rio de Janeiro: Intrínseca, 2008.
Lua nova / Stephenie Meyer; tradução de Ryta
Vinagre. — Rio de Janeiro: Intrínseca, 2008.
(págs 46;47)